quinta-feira, 8 de maio de 2014

426

Amor, amor, amor. Definição não existe uma. Abraços, beijos, palavras. Um olhar pode entregar um sentimento como esse, apenas um olhar - as pessoas mais atentas o decifram. Mãos dadas formam um só, metades que se completam. Um pequeno objeto, de ouro, de prata, de alumínio, não importa o material, a lenda diz que é o caminho que leva ao coração. Outra questão envolvida no amor: o romantismo. As pessoas que se auto intitulam "não românticas" desculpe, mas sempre há um momento desse entre os casais, uma declaração carinhosa, ou até mesmo xingamentos, que passam a ser elogios. Muito louco esse mundo do amor, não? O que sempre foi não é mais e o que não era, agora é. Proporciona viagens acima das nuvens, até a lua, até o universo - não há limites para o amor. Independente do modo que é encontrado, não se pode negar uma viagem dessas, não se pode ter medo do desconhecido. O destino da viagem é incerto, mas importante não é o destino, é o caminho. Todos procuram um pedacinho de céu azul para si mesmo - afinal qual melhor remédio para a saúde do que um amor correspondido? O grande problema é que se a procura torna-se muito grande, o tão procurado parceiro pode estar mais próximo do que imagina, quem sabe até em lugares onde sequer imaginaria? Ao encontrá-lo, tudo torna-se mais leve e mais fácil de aguentar, seu pedacinho do céu ilumina tudo, como se o paraíso fosse com ele. 

Meu pedacinho de céu azul é meu e não divido com ninguém.

Nenhum comentário: