segunda-feira, 23 de maio de 2016

20.05.2016

Fui ao show da cantora da minha infância: Sandy! Foi bem legal. Quando vi que haveria show dela no RJ, logo fiquei com vontade de ir, mas demorei para comprar os ingressos e eles esgotaram antes de eu conseguir comprar. Acho que a procura foi grande, porque abriram uma data extra e só assim eu consegui garantir minha ida ao show dela. O extra, no caso, foi antes do primeiro show anunciado. Estava bem cheio, soube que não esgotou, mas chegou perto, estava muito cheio. Foi no Vivo Rio, lá não é tão grande assim, mas considerando que ela encheu o lugar por dois dias, acho que daria até para ser no Citibank Hall, que agora mudou de nome e é Metropolitan.
Saí de casa um pouco depois do que queria, mas não foi tão tarde: o show começava às 22h, saí de casa era 21:15, um pouco apertadinho, mas não o suficiente para me deixar muito tensa, mesmo que os ingressos não estivessem comigo e ainda precisássemos passar na bilheteria para buscar, já que compramos pela internet. Mas como todo show precisa de uma tensão minutos antes, as ruas próximas ao Vivo Rio estavam engarrafadas, uma rua estava fechada e tínhamos que passar em frente ao aeroporto. Eu já estava achando que reviveria o momento do show da Hilary Duff, em janeiro de 2008, que saí do carro antes do show começar, mas o processo de comprar os ingressos na bilheteria fez com que eu ouvisse o show começar enquanto eu ainda estava do lado de fora e acho que não tem som que me deixe mais ansiosa do que ouvir som de gritaria abafada, música alta e eu do lado de fora não conseguindo entrar logo! Mas voltando à Sandy, saímos do táxi faltando oito minutos para começar. 
Pegar os ingressos foi mais fácil do que imaginei, levou um minuto no máximo. O moço disse para ficarmos calmas porque era para a Sandy ter chegado às 16h para passar som e só chegou às 20h. Então me acalmei, mesmo não podendo confiar totalmente, vai que ela corre com tudo para começar na hora. Entrei no Vivo Rio e procurei a minha mesa, vi que não era tão atrás! O público do show era da minha idade para cima e como minha mãe falou, "o público do Sandy e Júnior cresceu", mas também havia gente mais velha.
Como o menino havia avisado, o show atrasou. Deu 22h20min, as luzes apagaram e começou a passar vídeos no telão, depois de um tempo percebi que era como se fosse um extra de DVD, e realmente era, do DVD que vai ser lançado em breve. Ficou passando esse vídeo por mais ou menos vinte minutos, o que para um show é muito tempo de "abertura". Não sei se isso era planejado ou se era para disfarçar o atraso da Sandy, mas quando terminou de passar, ficou talvez 30 segundos com tudo escuro, todos esperando a entrada dela. O show finalmente começou quando era 22h40min. Ela começou cantando "Meu Canto", dentro de uma estante ou armário, aparecendo só a silhueta dela, e achei a música bem bonita. Pelo que eu lembro do vídeo, a Sandy escreveu essa música especialmente para os shows dessa turnê. Quando ela saiu, foi quase como voltar segundos na minha infância, porque eu estava num show ao vivo com ela, de Sandy e Júnor, depois de 16 anos.
Depois veio Sim, que eu não ligo muito. Na verdade, conheci as músicas dela depois de ter garantido os ingressos, em duas semanas consegui conhecer quase todas, só não conhecia as inéditas da turnê - nem tão inéditas assim porque ela fez o mesmo show em Niterói há dois ou três meses e acho que em São Paulo também.
Eu não consegui o Setlist, então vou falar das que eu lembro. Uma das que eu mais esperava era Aquela dos 30, que achei engraçadinha desde a primeira vez que ouvi, principalmente pela letra, foi bem legal e a primeira do show que eu sabia cantar toda. Me Espera foi muito linda ao vivo, fiquei toda arrepiada nessa música - e nem tinha o Tiago Iorc, que faz participação na música e é outro artista nacional que eu quero muito conseguir ir ao show! Sandy disse que como não podemos carregá-lo embaixo dos braços, nós teríamos que cantar a parte dele e ficou bem bonito. Uma coisa que chamou atenção foi que a Sandy tossia várias vezes, depois ela explicou que estava saindo de uma gripe, estava um pouco rouca e que se a voz dela estivesse estranha era por isso. Em nenhum momento a voz dela ficou esquisita, eu fiquei ainda mais admirada em como a voz dela consegue ser boa.
Ela cantou uma música nova, Respirar, achei super fofa, adorei a letra e quero poder ouvir logo. Escolho Você também foi legal de ouvir, essa eu conheci quando ela lançou, lembro que gostei do clipe. Também apresentou outra música nova, Salto, eu achei bem bonita também. Olhos Meus era uma das que eu mais queria ouvir porque eu adoro o piano, mas no show ela mudou um pouco,  colocou outros instrumentos e deixou mais lenta. Assim não ficou tão bonita quanto a original, mas também ficou legal, só senti um pouco de frustração por não ouvir só a voz dela com o piano. Eu também queria ouvir Pés Cansados porque acho bonitinha, gostei de cantar ao vivo com ela. Quando começou Sem Jeito, parece que os fãs já tinham combinado, ou essa era a deixa, para que todos levantassem das cadeiras - alguns até subissem nelas - e ficassem curtindo o show em pé. Não entendi nada, mas para minha sorte, as pessoas da minha direção não tinham levantado muito. Até aí eu continuava sentada, mas depois veio o início de uma música, que me fez ficar atenta: "Isso é Sandy & Júnior? Isso é Sandy & Júnior?", fiquei perguntando para a N, mas ela não sabia responder. Cheguei a conclusão que realmente era quando ela começou a cantar. O instrumental estava um pouquinho diferente, por isso me deixou na dúvida, fora o detalhe de que há anos eu não ouvia essa música e nunca pensaria que ela cantaria essa no show dela: Nada é Por Acaso. Nunca liguei muito para essa música - até porque no álbum era depois de A Gente Dá Certo que eu adorava -, MAS sendo uma música do Sandy & Júnior ao vivo, depois de anos, já foi o suficiente para me deixar atacada - e todas as outras pessoas porque não via mais ninguém sentado. Estava difícil de enxergar a Sandy, mas deu para aproveitar e, principalmente, consegui cantar a música toda, que eu não sei como aquelas palavras saíram da minha boca, deveriam estar armazenadas bem no fundo do meu cérebro porque eu nunca mais tinha ouvido e nem era de colocar essa música. Ela também cantou Desperdiçou, que também é de Sandy & Júnior mas não tem mais tanto valor emocional porque eu já não ouvia tanto quando essa música foi lançada. Mas foi escolhida como falsa última. Ela se despediu e como eu não conheço os shows dela, tinha minhas dúvidas se ela voltaria.
Enquanto ela não voltava, os fãs começaram a cantar Quando Você Passa (Turu Turu), fui cantando junto, também não era uma das minhas favoritas, mas entre aquelas que ela tinha cantado, essa era melhor. A banda voltou ao palco e quando a Sandy entrou, começou a cantar com a gente. Aí me senti com os 5 e 6 anos de novo, porque todos estavam cantando junto, igual a como eu fazia com minhas amigas da creche. Ela cantou até que bastante e quando parou, todos comemoraram. Aí sim me senti com a Sandy de Sandy & Júnior. Custava o Júnior aparecer de surpresa nesse show?! Podia né? Aí eu ficaria louca. A última música do show foi Ponto Final, que eu também acho divertida e todos estavam cantando e dançando.
O cenário estava bem legal e adorei a saia longa da Sandy, preta e rendada. Quanto ao setlist, ela mesma disse que o show era igual ao que ela fez quando gravou o DVD, então é só esperar para ver quais músicas têm no DVD. O show foi bem legal, valeu muito a pena ter ido, ainda bem que consegui comprar ingresso desse show extra. Já quero ir no próximo! 

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