Não consigo encontrar sentimento que cause tantos acontecimentos bons e boas lembranças como o amor. Eu também não consigo encontrar um sentimento que seja capaz de trazer tudo isso e, ao mesmo tempo, levar tristeza e desespero de vez em quando, como o amor. Ou seja, acho que quando se trata de amor, a intensidade é sempre alta. Pode ser o ingresso para uma montanha-russa. Tudo começa a acontecer levando para que as coisas deem certo, então a subida começa: pode ser daquelas lentas, que geram ansiedade, ou daquelas rápidas que fazem a adrenalina subir em segundos. E toda subida leva a uma descida. Essa descida também pode ser rápida, lenta, ingrime, alta ou pequena, existem de todas as formas. Modelos de montanha-russa é o que não falta, assim como há diversos casais.
Tem aqueles que brigam todos os dias, mas no final sabem que se amam, não sabem ficar sem o outro, e tudo bem com isso. Tem aqueles que tem horror a briga e fazem de tudo para evitar, incluindo omitir diversos fatores. Tem aqueles que prezam pela sinceridade e não abrem mão, por mais que machuque. Tem aqueles que surgem da maneira mais inesperada e aprendem a lidar com as diferenças. São tantos exemplos de casais que é impossível conseguir descrever todos, principalmente porque cada casal é único. Cada pessoa tem algo que a torna única e é isso que faz com que outra pessoa a olhe e saiba que é com ela que quer passar o resto da vida, independente dos desafios.
Acho que pelo amor ser tão complicado que faz ele ser tão bonito. Se não fossem as dificuldades, não haveria a consciência de ser algo tão valioso. É como dizem "se não houvesse a tristeza, não saberíamos o que é a felicidade". Um brinde a todos os casais que não desistem, por ser o caminho mais fácil, mas que enfrentam tempos difíceis porque sabem que vale a pena persistir e cuidar do que foi construído.
Um comentário:
E qual seria a graça do amor se não fosse a arte da conquista? E não só a conquista pelo coração, mas pelo felicidade e sorriso arrancado espontâneo, o olhar que reflete carinho, uma saudade ou um "quero te ver" sem data ou hora específica pra chegar. O amor não é apenas você saber que tem alguém ao seu lado e ponto final. Amor é aventura, emoção, encontro no meio da semana ou no fim de tarde, vivência de experiência que traga surpresa e faça delas a chave para uma vida mais atraente aos olhos dos apaixonados. O mais engraçado do amor é realmente ser essa montanha russa com altos, baixos, loopings, mas o especial é saber que tem alguém ali com você que vai te acompanhar nessa viagem até o fim, não importando os obstáculos, as subidas emocionantes e as descidas repentinas e apavorantes. Por que? Porque será esse alguém que está disposto a segurar firme na sua mão e gritará junto com você rumo ao objetivo final que é viver a vida da sua forma mais genuína. Se o amor fosse um jogo, ele seria um quebra cabeça a dois em que, juntos, teriam que encontrar as peças para encaixar e seguir em frente. Quando o encaixe dessa peça não dá certo, é só virá-la de outra maneira, mudar o que está errado ou incômodo, se reavaliar e entender como pode melhorar para que o encaixe volte a ser perfeito e prossigam o jogo. O amor perfeito não é exatamente perfeito. O perfeito mesmo é ser totalmente imperfeito, com falhas, mas que isso seja um incentivo a instigar seu lado desafiador de enfrentar todas as rupturas com a finalidade de encontrar a peça ideal do quebra cabeça. Importante é ter alguém do seu lado que você sabe que pode contar e está com você, mas o essencial mesmo é encontrar quem esteja disposto a "reamar" você por várias e várias vezes. Reamar é recomeço, reconstrução e renovação. Reamar é amar duas ou mais vezes, ou seja, o segredo está no grau da intensidade e na capacidade de se recriar o amor pelo mesmo alguém diversas outras vezes, de diversas outras maneiras, sem deixar de ser o amor que foi criado em sua essência.
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