sábado, 16 de junho de 2018

07.06.2018


Halsey é uma das últimas cantoras que conheci, por esses meses deve completar um ano. Mas mesmo com pouco tempo, comecei a gostar muito das músicas, fiquei dias sem parar de ouvir - foi até antes do lançamento do Hopeless Fountain Kingdom, mas dias depois ele foi lançado. Conheci pelo VH1, com o clipe de Now or Never e depois de passar sempre no mesmo horário durante a semana, o clipe me chamou atenção e fui ouvir melhor no YouTube. Me viciei e aqui estou. 

Eu não tinha nem esperanças de que ela viria tão cedo para o Brasil (agora só falta show do Bring Me The Horizon, a banda que conheci quase na mesma época, só um pouquinho antes, mas essa sei que ainda vai demorar). Comprei o ingresso em abril e na quinta-feira, dia 07, tinha chegado a hora de ouvir pessoalmente as músicas que eu ouvia em versão de show no YouTube.

Eu e R chegamos no Vivo Rio um pouco depois dos portões abrirem, a fila ainda estava bem grande - maior do que eu esperava já que o show estava com promoção de 50% de desconto há um tempo considerável, mas vai ver que por isso que encheu. Quando conseguimos entrar na pista, já tinha muita gente, então tivemos que ficar mais para trás, em um degrau onde tinha apenas uma fileira de pessoas na nossa frente - e no final foi o melhor lugar para conseguirmos ter uma vista melhor do palco. Tinha muito tempo que eu não ia a um show internacional e mais tempo ainda em show que tem fãs gritando loucamente, não lembro nem a última vez, só sei que o último internacional foi do Evanescence em abril de 2017. Tem tempo. Mas eu não imaginava que o público da Halsey gritava assim (ou da Lauren Jauregui, já que ela abriu o show), então eu tive quase uma nostalgia ao estar em um ambiente assim, porque eu sentia isso sempre em 2011, época de ouro dos shows no RJ, quando eu ia em pelo menos um show por mês. Atualmente, se vem três ou quatro por ano já é muito. Enfim, o show de abertura foi bem legal, mesmo que só de meia hora porque essa ex-integrante da Fifth Harmony começou a carreira solo agora.

Mas vamos ao principal: show da Halsey. O show atrasou apenas dez minutos e já veio com aquela vibe de luzes apagadas e todos gritando, como eu amo isso! Ainda mais com tanto tempo sem estar num show assim, né?! A primeira música do show foi Eyes Closed e achei legal porque é uma das que sempre escuto. Fiquei impressionada com a roupa dela, que junto com o cabelo loiro grande, lembrava a Britney Spears - mas lembrando que eu estava atrás, só que o Vivo Rio não é muito grande, então mesmo que seja mais atrás, não é muito longe. A segunda foi Hold Me Down que eu já não ligo muito, então deu aquela quebrada. Mas logo em seguida veio Castle, uma das minhas preferidas com certeza, sempre coloco para ouvir e foi muito bom finalmente presenciar a versão dessa música ao vivo! Com Good Mourning, a passagem de um minuto do álbum, consegui respirar um pouco mais, e logo depois veio Heaven in Hiding que eu também adooooro, cantei bastante! Em seguida veio Strangers com a participação da Lauren Jauregui e todos foram a loucura, mas eu não porque não ligo muito para essa música, já até gostei mais, mas nunca chegou a ser uma das preferidas. Roman Holiday é uma das que eu não escuto muito por falta de costume, mas acho uma gracinha de música, cantei o que eu sabia de embromeixon. 

Quando chegou Walls Could Talk deu uma quebrada porque também não ligo muito para essa - na verdade, eu prefiro muito mais o primeiro álbum, BadLands, do que o último, mas como a turnê é desse último, só restava me conformar que a maioria seria do último mesmo. Bad at Love é das músicas que eu não gostava no início mas acabei achando legalzinha, não tão ruim assim, mas logo depois veio Alone que eu acho um saco, mas já sabia que ela cantaria porque é um dos últimos singles. Me surpreendi pela Halsey ter escolhido cantar Closer, a música que ela tem participação, que de tanto tocar nas rádios ela já não aguentava mais, nem um monte de gente, inclusive eu, mas como foi numa versão mais lenta e diferente, achei que ficou legal. 

Him & I veio logo depois e eu adorei porque essa é uma das músicas mais novas que tem a participação dela e sempre escuto várias vezes. Foi bem legal mesmo sem a parte do G‐Eazy, até porque a parte que eu mais gosto é da Halsey. Chegou a vez de 100 Letters e eu achei muito bom porque é uma das que eu gosto de ouvir também, foi legal ouvir ao vivo. Drive foi legal por ser do primeiro álbum, eu acho legal de ouvir, mas não é o tipo de música que dá pra se alterar, é até mais para ouvir do que para cantar, mas gostei também. Is There Somewhere foi a única música que eu não conhecia muito porque só tinha ouvido poucas vezes no YouTube na versão ao vivo, e alguns dias antes que encontrei no Spotify sendo parte do álbum Room 93, mas aí não deu tempo de conhecer a música até o show. Mas acho uma música muito bonitinha, foi legal ouvir lá e o que me chamou atenção é que ela queria entrar no meio dos fãs, o que eu já imaginava que ela iria querer fazer porque já tinha visto ela fazendo isso em todos os outros vídeos dessa música, mas aqui no Brasl é diferente, né. Aí ela falou três vezes para terem cuidado, estava meio apreensiva, mas a música acabou e ela não entrou. Deve ter se assustado com as pessoas gritando loucamente na frente hahahahaha

Para me alterar bastante, veio Now or Never, a música que começou com tudo isso. Eu gosto muito dessa música, é a segunda que eu mais gosto, então aproveitei ao máximo, finalmente eu estava ouvindo essa música no show da Halsey, a música que perdi a conta de quantas vezes ouvi ano passado. O que me deixou ainda mais animada foi a música seguinte ser Colors. Essa sim é a que eu mais gosto de todas, porque para mim é essa música que mais representa a Halsey, talvez por ela falar blue várias vezes e eu saber que ela usou cabelo azul por muito tempo, ou só por ouvir muito essa música, mas eu sei que Colors mexe muito comigo e eu gritei mesmo, cantei tudo que tinha direito. Depois veio Young God, que achei bem desnecessária, não consigo considerar nem uma música direito. No setlist, está que essa foi a falsa última, mas na hora eu nem tive a impressão que o "show teria acabado". 

Depois veio Gasoline, que eu acho legal, mas também não é grande coisa, e por último veio Hurricane, que também não ligo muito, mas trouxe um outro clima para o final do show. É até legal, mas prefiro quando acaba com músicas que deixam todos os fãs atacados. Se o show tivesse acabado com Colors, teria sido lindo. Músicas que eu achei ruim ela não ter tocado: Angel on Fire, Lie e New Americana. Essas três são parte das que eu mais gosto e ela deixou de lado para tocar outras que eu não ligo. Quando saí do show comprei uma camiseta e um casaco, os dois em promoção por ter sido pós-show e nem foi do oficial, era tudo feio e caro. 

No geral eu gostei do show e já queria um próximo! Aguardo pelo próximo álbum e pela próxima turnê (que seja mais parecido com o primeiro, mas também gosto de Hopeless Fountain Kingdom, afinal tem Now or Never nele e outras legais).


Setlist do show

1.The Prologue
2. Eyes Closed
3. Hold Me Down
4. Castle
5. Good Mourning
6. Heaven in Hiding
7. Strangers (with Lauren Jauregui)
8. Roman Holiday
9. Walls Could Talk
10. Bad at Love
11. Alone
12. Closer (The Chainsmokers cover)
13. Sorry
14. Him & I (G‐Eazy cover)
15. 100 Letters
16. Drive
17. Is There Somewhere
18. Now or Never
19. Colors
20. Young God

Encore:
21. Gasoline
22. Hurricane

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