domingo, 29 de março de 2015

Solidão

"Em 1982, o jornalista José Maria Mayrink, do jornal O Estado de São Paulo, escreveu uma surpreendente série de reportagens sobre a solidão em São Paulo, a maior metrópole brasileira. Mendigos, trabalhadores noturnos, presidiários, padres, freiras reclusas, cidadãos comuns foram surpreendidos em sua frágil intimidade. Eles eram solitários e tristes no meio da multidão. Escrita em estilo literário, como já não se vê na imprensa diária, os relatos comoveram os leitores e tiveram um impacto impressionante. Mais de 30 anos depois, a solidão nas grandes metrópoles não diminuiu. Os solitários continuam sozinhos, agora espalhando suas angústias nas redes sociais. O que era e é ser solitário numa cidade marcada por multidões e ruídos? Quem eram aquelas pessoas que falavam de uma sensação paralisante de abandono? A solidão urbana é mais ampla e assustadora do que se imagina. A solidão de que falam é a mesma que se sente hoje, um dos estigmas da atualidade. A identificação é inevitável. Este livro é um convite à reflexão sobre o que é a solidão particular de cada um."

Autor: José Maria Mayrink
Páginas: 192 páginas
Editora: Geração

O que achei do livro:

Esse livro foi imposto, mas não senti como se fosse uma leitura obrigatória. Achei muito interessante. Tratando de solidão, para diversas pessoas, me faz pensar que muitas pessoas são solitárias. Há diferença entre estar sozinho e sentir solidão. O que me impressionou foi ver que algumas pessoas desde crianças já se sentem solitárias e perdidas. Também nunca tinha parado para pensar na solidão das carmelitas e dos presidiários. "Solidão triste, pesada, querida". A parte do querida é difícil de entender. Mas tudo depende do jeito que encaramos. A solidão que entristece só chega quando não estamos bem, "você se faz boa companhia?". Gostei desse livro ter várias pessoas pensando e tentando definir o que é solidão. "SÓ é aquele que abdicou de tudo, até de si mesmo".


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