segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Dez anos do melhor dia da minha vida

É impressionante perceber que o dia 23/11/2010 está completando DEZ ANOS! O dia em que parecia que eu estava em um sonho, que senti adrenalina a mil, que encontrei minhas amigas que só conversava virtualmente, que consegui ver pessoalmente quatro alemães maravilhosos. Tokio Hotel continua marcado na minha memória como a melhor parte da minha adolescência. 

A paixão platônica que sentia por eles me deu tanta felicidade que até hoje sinto falta de como eu me sentia feliz por coisas tão pequenas, como ver uma nova foto da banda. Não acho que eu conseguirei superar a sensação que tive dentro da Via Funchal, lugar que hoje nem existe mais. Foi a primeira vez que fiquei horas numa fila e vi várias pessoas amando a mesma banda que eu - porque né, eu mal conhecia outros fãs, numa época em que não existia WhatsApp, nem redes sociais direito, só o falecido Orkut. Pensando dessa forma, realmente parece dez anos atrás.

Ter tido a chance de presenciar o primeiro show deles no Brasil, sendo em São Paulo, é uma memória que vou levar para o resto da vida. As músicas eram maravilhosas, cantei com toda força, vi Tom Kaulitz de pertinho!!! Aí foi tudo muito maravilhoso. Só seria ainda melhor se eu tivesse conseguido Meet & Greet, mas esse marco veio 5 anos depois ❤️

Todo o desespero que senti quando eu achava que iria perder a primeira apresentação do Tokio Hotel no Brasil foi substituída pela mesma intensidade de felicidade e realização ao conseguir viver esse dia em São Paulo. Se eu tivesse feito uma tatuagem com a data 23/11/2010 eu não me arrependeria até hoje, porque esse significado vai muito além de Tokio Hotel, tem a ver com a realização de um sonho, que na época era meu maior sonho. Espero que eu possa viver dias como esse de novo, que em apenas 24 horas senti animação, ansiedade, adrenalina, pura felicidade, só coisas boas.

domingo, 15 de novembro de 2020

Com Amor, Creekwood


Autora: Becky Albertalli
Páginas: 114 páginas
Editora: Intrinseca

O que achei do livro

O livro "Com Amor, Simon" foi bem gostosinho de ler, achei bem legal. Quando vi que tinha continuação, me animei e já logo comecei a ler. Mas diferente do primeiro, "Com Amor, Creekwood" não me ganhou. Não achei legal a história inteira ser passada apenas por troca de e-mails. Também me pareceu que perdi algumas informações no caminho porque várias coisas mudaram de uma forma que não foi muito explicada. 

Enquanto estava lendo e senti isso, pesquisei se tinha algum livro antes desse e vi que tem um "Leah Fora de Sintonia", que foi lançado antes desse. Talvez isso explique alguma coisa, mas não me parece que as histórias sejam dependentes. Quero ler o livro da Leah só para tirar essa dúvida, mas minha animação com essa série diminuiu. Acho que as vivências de cada um nas universidades poderiam ter sido mais exploradas, o foco na saudade dos casais separados poderia ter dado um pouco mais de espaço para isso. Entendo que casais no início da relação que se veem separados sentem essa saudade intensa que foi bem mostrada no livro, mas senti falta de algo a mais. Parece que não teve muita história, nada muito importante aconteceu. De qualquer forma, foi bom ler apenas pela curiosidade, mas não acho que tenha feito muita diferença para a história dos personagens.

domingo, 8 de novembro de 2020

Com Amor, Simon

Autora: Becky Albertalli
Páginas: 214 páginas
Editora: Intrinseca

O que achei do livro

Quando o filme estreou no cinema fiquei com vontade de assistir, mas acabou que o filme saiu dos cinemas e não tive oportunidade de ver depois disso. Em outubro ganhei um kindle, então esse é o primeiro e-book que terminei. A leitura foi tão tranquila que eu terminei em três dias! Claro que eu passei várias horas ontem mergulhada nas páginas porque nos dias de semana não tenho muito tempo voltado para leitura. 

Eu achei essa história um amorzinho: adolescentes se descobrindo, os conflitos que uma hora ou outra sempre surgem entre amigos, e, principalmente, o mistério de quem era o Blue. Achei interessante estar na visão de um menino gay, os pensamentos, as pressões e tudo o que o fazia ficar preocupado. O pensamento dele de "todo mundo devia ter que declarar o que é, devia ser uma coisa bem constrangedora, não importa se você é hétero, gay, bi, ou sei lá o quê. Só uma ideia" me faz pesar em como deve ser difícil ter um segredo desses no ensino médio.

Sobre tentar descobrir quem era o Blue: eu desconfiei de alguns personagens ao longo do livro, em um momento eu havia pensado no mesmo que o Simon, mas no final eu não tinha ideia de que seria quem foi. Gostei que no final deu tudo certo porque sou dessas de gostar de finais felizes e até previsíveis. Quero assistir ao filme para saber como adaptaram a história. Vi o trailer hoje e já percebi que algumas coisas já são diferentes, mas não acho que eu vá desgostar do filme. 

Acho que o Kindle irá me fazer voltar a ler mais. Por exemplo, minha meta para esse ano era ler no mínimo 2 livros. Como antes de outubro eu não tinha conseguido nenhum ainda, estava com dúvidas se essa meta daria certo. Mas acabou que até ultrapassei e acho que até o fim do ano ainda lerei mais. Mas enfim, sobre o "Com Amor, Simon", achei a história boa para relaxar.

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Minha Vida Não Tão Perfeita


Autora: Sophie Kinsella
Páginas: 406 páginas
Editora: Record

O que achei do livro

O início desse livro não estava me prendendo muito. Na verdade, só comecei a ler porque um dia, em janeiro desse ano, eu precisava passar um tempo na rua e ele foi o primeiro que encontrei em casa para levar comigo. As primeiras páginas não me encantaram, mas já que eu só tinha ele, segui a leitura. Só chegando próxima da página 100 que comecei a ficar mais interessada. Mas precisei parar no dia, na parte que eu já queria continuar a ler para saber mais, e o livro sempre ficava na fila para eu pegar um dia. Eu olhava e pensava "eu queria continuar a ler, um dia eu pego".

Como a leitura em 2020 estava bem difícil de acontecer, principalmente por encarar aquelas 700 páginas de Harry Potter, resolvi que iria mudar isso ainda esse ano. Peguei esse livro Minha Vida Não Tão Perfeita do zero - afinal, como lembrar o que li há dez meses?! - há em menos de uma semana. E já terminei. A partir do meio da história passei a me interessar bastante. Gostei da personagem principal ser do meio de Publicidade, dela ter bastante força de vontade, mesmo quando tudo está difícil. 

Uma das coisas mais legais desse livro é que ele mostra os dois lados de todos os personagens, uma hora alguém pode ser visto como a vilã da história, mas tudo pode mudar de acordo com o ponto de vista. Em vários momentos eu fiquei surpresa com o que aconteceu - ainda bem que eu não li a sinopse no livro recentemente, senão teria tirado a graça de muita coisa! Fui ler quando terminei e fiquei abismada com quantas revelações eles colocaram na sinopse, tipo o encontro de Demeter com a Katie/Cat. 

O relacionamento da Katie/Cat com o pai, a ex-chefe Demeter, o Alex, gostei muito de como foi explorado. E claro, adorei o final feliz, porque achei que esse livro não seguiria o clichê que muitos iriam querer, por ser "uma vida não tão perfeita". E a propósito, falando nesse nome, achei que essa questão de publicar a vida perfeita no Instagram seria mais explorada no livro, já que é essa relação que tem no nome do livro e na sinopse. 

Mais para o final do livro eu entendi que na verdade acabamos colocando um filtro na própria vida ao querermos passar a imagem de que aguentamos tudo, sermos fortes, inteligente, e damos conta do recado. Acho que todos deveriam aderir ao movimento @minhavidanaotaoperfeita, por mais que hoje em dia já existam perfis que mostrem o lado real da vida, ainda está muito longe de ser a maioria. 

De um modo geral, gostei bastante dessa história e agora estou me sentindo órfã de livros novamente. Já estou querendo ir para o próximo.