segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Maçãs Envenenadas

"O que Alice Bingley-Beckerman, Reena Paruchuri e Molly Miller têm em comum é que todas são enteadas de madrastas horríveis, perversas e cruéis.E nenhuma delas vive feliz com essa situação. Embora pareça improvavel que sejam amigas, esse problema em comum poderá provar o contrário. Para impedir que os pais continuem enganados com as escolhas amorosas, as meninas se transformarão nas "MAÇAS ENVENENADAS'." - x

Autora: Lily Archer
Páginas: 320
Editora: Galera Record

O que achei do livro:

Comprei esse livro há provavelmente quase cinco anos. Ficou na pilha dos livros para ler por muito tempo e esses dias resolvi, finalmente, ler. Demorei cinco dias para terminar, mas com algumas dificuldades. Assim que comecei, percebi que o modo de leitura seria o mesmo do último que eu havia lido, Eu Te Darei o Sol, em que cada capítulo é um personagem que conta a história. Eu não gosto muito disso, mas era o que tinha no livro. O que achei interessante nessa mudança de narrador é que dá para perceber que às vezes o que achamos que sabemos, ou até temos certeza, na verdade não é exatamente desse jeito - enquanto uma menina era vista pelas outras como totalmente segura e com vida perfeita, não era bem assim, então as aparências enganam. O livro se divide em Parte um e Parte dois: a primeira parte é a maior do livro, quando Alice, Reena e Molly se conhecem; a segunda é quando "entram em ação juntas". Não sei se foi uma impressão minha, ou se outras pessoas que leram esse livro também tiveram, mas achei que haveria muito mais ação das Maçãs Envenenadas do que realmente teve. No primeiro dia li até a página 133, mas depois não sei o que aconteceu que a história não estava me prendendo. Talvez a idade para ler o livro tenha passado, todas têm 15 anos e estão entrando no Ensino Médio, mas mesmo assim, achei que haveria mais situações das três juntas tentando algo. A melhor parte foi mais próximo do final, que não senti passar as páginas do livro - ainda bem porque já não aguentava mais dizer "preciso terminar esse livro". 
Se fosse um filme, seria um filme legalzinho de ver, mas acho que não vale "gastar o tempo" lendo, é um livro legalzinho, entre regular e bom. Mas como acho que eu que estou mais velha para ler esse livro, acredito que seja bom.


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Eu Te Darei o Sol

"Noah e Jude competem pela afeição dos pais, pela atenção do garoto que acabou de se mudar para o bairro e por uma vaga na melhor escola de arte da Califórnia. Mal-entendidos, ciúmes e uma perda trágica os separaram definitivamente. Trilhando caminhos distintos e vivendo no mesmo espaço, ambos lutam contra dilemas que não têm coragem de revelar a ninguém. Contado em perspectivas e tempos diferentes, EU TE DAREI O SOL é o livro mais desconcertante de Jandy Nelson. As pessoas mais próximas de nós são as que mais têm o poder de nos machucar." - x

Autora: Jandy Nelson
Páginas: 384 páginas
Editora: Novo Conceito

O que achei do livro

A capa foi a primeira coisa que me chamou atenção, junto com o nome do livro. Li em três dias ou quase isso. Achei diferente e acho que não consegui me adaptar muito em como a história é contada: cada capítulo é um dos irmãos gêmeos falando, sendo que Noah conta a história no passado e no capítulo seguinte é Jude falando sobre um tempo mais adiante se comparado com o anterior. No início achei Noah bem esquisito, não tenho muitos livros em que o protagonista seja  um personagem masculino, mas acho que por ele ter 13 anos deve influenciar um pouco e precisei me acostumar com as viagens que ele tinha. Sobre Jude: no início demorei a gostar dos capítulos dela por falar muito em argila, esculturas, não estava me prendendo - por mais que eu tivesse estranhado Noah, preferi os capítulos dele. A alternância dos capítulos, em alguns momentos, me deu a impressão de que eram duas histórias misturadas num único livro e sempre que eu começava a querer saber o que aconteceria depois, trocava o narrador e eu sentia que precisava reler as últimas páginas do capítulo do personagem. Algo que me surpreendeu foi o nome "Noah" ser de um menino, quando li a sinopse do livro pensei que seriam duas meninas e mais surpresa ainda por ele ser gay. Em geral, acho que o livro mostra como as pessoas podem mudar quando sentem a perda de alguém, quando sentem culpa, quando não sabem lidar com uma situação. O tema sobre artes, desenhos, pinturas foi bem interessante e, principalmente com o Noah, me fez lembrar quando eu costumava desenhar - talvez tenha aumentado um pouco a minha vontade de voltar a fazer isso. Eu Te Darei o Sol é o segundo livro que leio da autora Jandy Nelson, o primeiro foi O Céu Está em Todo Lugar que lembro ser o primeiro livro que dei cinco estrelas, que achei ótimo. Não sei se por isso criei alguma expectativa a mais, mas não gostei tanto assim. Não sei se meu gosto de leitura mudou, não sei se eu lesse O Céu Está em Todo Lugar hoje eu acharia tão legal, ou não sei se esse livro não é tão bom quanto o primeiro que li. Eu Te Darei o Sol não é ótimo, mas achei bom.