terça-feira, 27 de abril de 2021

11 anos do Atreva-se


Há 11 anos eu criava um cantinho que eu não sabia exatamente o que e como seria, só sentia a necessidade de ter um lugar onde eu pudesse escrever, fosse sobre mim ou as coisas que eu gostava. Não é a toa que a primeira publicação do Atreva-se é sobre Tokio Hotel, minha maior paixão na época. 

Nem tinha muito o que falar, eu só queria publicar logo alguma coisa para ter a sensação de que eu tinha começado um próprio blog. No início eu queria visitantes, divulgar e tal, mas depois foi se tornando mais e mais pessoal então a vontade se tornou deixar escondidinho comigo, onde apenas quem já o conhecia teria a chance de continuar lendo o conteúdo. Com o tempo, a moda de blog passou e fiquei mais tranquila. 

Por isso aqui se tornou meu diário. Mas claro que com metáforas, afinal estamos na internet. Ainda assim, consigo entender tudo o que escrevo - não cheguei a reler minhas publicações mais antigas, mas acredito que meu interior irá entender o que uma vez já fez sentido para mim. Até porque aqui se tornou um cantinho de registrar os marcos impactantes da minha vida, tanto os mais incríveis e maravilhosos quanto os mais desesperadores.

Já devo ter falado isso em outros aniversários do Atreva-se, mas é realmente como eu vejo o blog. Começou sendo meu melhor amigo, aquele invisível que apenas eu conhecia. Com o tempo, tornou-se um amigo mais distante, mas que ainda sim tem um lugar especial no coração e que sempre que acontece algo marcante, corro para contar - afinal, aqui já guarda mais de uma década da minha vida. Na primeira publicação eu era uma pessoa totalmente diferente do que sou hoje. Antes eu respirava insegurança, hoje eu sou segura de muita coisa, principalmente de quem eu sou. Enquanto eu caminhava na época mais difícil da minha vida, foi o Atreva-se que segurou as pontas, então eu sempre irei voltar aqui, tanto nos bons quanto nos maus momentos. 

Depois de tanto tempo, eu tenho plena certeza de que eu finalmente ouvi o recadinho que eu pensei para mim mesma: Atreva-se a ser feliz.

Feliz 11 anos para esse cantinho que já poderia até receber carta de Hogwarts. Espero sempre voltar aqui ❤

domingo, 4 de abril de 2021

Harry Potter e as Relíquias da Morte


Autora: J.K. Rowling
Páginas: 552 páginas
Editora: Rocco

O que achei do livro

Eu não acredito que terminei todos os livros de Harry Potter. Achei que ficaria animada ao terminar tudo, mas a sensação é de ter ficado órfã da série, saber que não haverá mais nenhuma novidade para eu descobrir nos livros. Eu gostei bastante de Relíquias da Morte, consegui entender muito mais coisas! 

Pude perceber como a família do Malfoy se mostrou mais preocupada em proteger o Malfoy do que com as vontades do Voldemort, o que ajuda a lembrar o tema principal da saga que é o poder do amor. Também percebi como o Malfoy já não parecia mais querer atrapalhar o Harry, não ser totalmente do mal - mas é como aquela frase do Sirius em a Ordem da Fênix: "O mundo não é dividido entre pessoas boas e Comensais da Morte. Todos temos luz e trevas dentro de nós, o que importa é o lado que decidimos agir". Com essas atitudes do Malfoy no livro, eu entendo terem pessoas que gostam do Malfoy, mas não acho que ele não tenha tido escolha antes e fosse forçado a ser ridículo com Harry em todos os anos anteriores, então ele não é perfeitinho não.

Isso também me faz lembrar do Snape. A explicação das lembranças do Snape foram muito melhores no livro e eu adorei que houve um flashback completo, de antes do Harry nascer, da Pedra Filosofal e até os últimos anos, fez realmente tudo se encaixar! Também não entendo quem venera o Snape sendo que ele perseguiu Harry todos esses anos - entendo ele não gostar do Harry por ter a cara do pai, mas mesmo assim, Snape deveria ter se controlado mais.

A história da Tonks com o Lupin ficou mais clara, deu pra entender todo o processo de se apaixonarem e terem um filho - diferente do filme, que isso é bem jogado e fica até uma informação meio aleatória.

A tensão e o desespero do Harry, Rony e Hermione durante a busca pelas Horcruxes pareceram maiores no livro, e eu mal senti o livro passar. A leitura realmente fluiu bastante, consegui terminar de ler em 5 dias! Claro que ter mini férias nesse período ajudou, pude me dar ao luxo de passar praticamente o dia inteiro lendo, e foi maravilhoso.

A empolgação com o livro Relíquias da Morte não foi tão grande quanto com o Enigma do Príncipe, talvez por eu lembrar de várias coisas, já que o filme da parte 2 costuma passar na TV com frequência. Mas de qualquer forma, não teve nada que eu não gostasse e o Harry não teve muitas atitudes de me fazer revirar os olhos como em A Ordem da Fênix. Podemos perceber que Ordem da Fênix realmente foi uma decepção, e ainda é o maior livro da saga, affes. Tive vontade de reler todos os livros, afinal li a Pedra Filosofal em 2014, mas sinceramente penso em pular a Ordem da Fênix.

Acho estranho a saga ter realmente acabado para mim, mas vou me prender aos produtos relacionados ao mundo do Harry: Animais Fantásticos e Onde Habitam. Apenas dois foram lançados e foi definido que será uma franquia de cinco filmes. Além disso, ainda tenho o roteiro de A Criança Amaldiçoada para ler - não muito animada, porque várias pessoas já e disseram que não é bom, mas pelo menos é mais uma parte do mundo bruxo.

Harry Potter entrou na minha vida quando eu tinha 6 ou 7 anos, e mesmo que eu tenha acompanhado de perto apenas aos 12 anos, a saga marcou demais a minha vida. O sonho de ir ao Parque em Orlando continua, um dia eu consigo. 

Mas enfim, sobre o último livro da saga eu adorei, mas não chega a concorrer ao primeiro lugar, esse certamente é do Cálice de Fogo ou Enigma do Príncipe. Para saber do terceiro lugar em diante, ao relendo a saga novamente, de preferência no mesmo ano 😂

sábado, 3 de abril de 2021

Capítulo 8

O capítulo 8 chegou e o conteúdo a surpreendeu. Foi definitivamente um período em que precisou exercitar sua resiliência e paciência. Quando parecia que estava começando a chegar perto da estética que desejava em seu corpo, o mundo deu uma reviravolta que fez seus esforços recentes se esvaírem. As atividades que mais gostava de fazer também foram interrompidas, não poderia mais sair de casa - a própria Rapunzel. A saúde mental de todos os personagens envolvidos foi testada, cada um com sua própria maneira de lidar. Ela se surpreendeu em como conseguiu lidar com a situação, não imaginava que seria tão resistente - claro que não foi tudo perfeito, mas ao olhar ao redor, percebia que outras pessoas não conseguiam lidar da mesma forma.
Nesse período de privações, ela recebeu mais responsabilidades e percebeu o quanto ficou mais segura, tanto pessoalmente quanto profissionalmente. Com tantas horas, dias, semanas e meses em casa, também conseguiu desenvolver mais habilidades: se aventurou na cozinha, voltou a ler livros e a desenhar. As dificuldades que surgiram tornaram claro para ela que mesmo que em algum período surja a desmotivação para determinada atividade ou tarefa e pareça que tudo desandou, o importante é respirar fundo, tirar forças do interior e começar tudo de novo. O importante é recomeçar, e não desistir, porque em algum momento o resultado vai chegar. Vejamos o que o capítulo 9 aguarda para ela.