segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Número Zero

"O novo best-seller internacional de Umberto Eco. O romance que é um verdadeiro manual do mau jornalismo Um grupo de redatores, reunido ao acaso, prepara um jornal. Não se trata de um jornal informativo; seu objetivo é chantagear, difamar, prestar serviços duvidosos a seu editor. Um redator paranoico, vagando por uma Milão alucinada (ou alucinado numa Milão normal), reconstitui cinquenta anos de história sobre um cenário diabólico, que gira em torno do cadáver putrefato de um pseudo-Mussolini. Nas sombras, a Gladio, a loja maçônica P2, o assassinato do papa João Paulo I, o golpe de Estado de Junio Valerio Borghese, a CIA, os terroristas vermelhos manobrados pelos serviços secretos, vinte anos de atentados e cortinas de fumaça — um conjunto de fatos inexplicáveis que parecem inventados, até um documentário da BBC mostrar que são verídicos, ou que pelo menos estão sendo confessados por seus autores. Um perfeito manual do mau jornalismo que o leitor percorre sem saber se foi inventado ou simplesmente gravado ao vivo. Uma história que se passa em 1992, na qual se prefiguram tantos mistérios e tantas loucuras dos vinte anos seguintes. Uma aventura amarga e grotesca que se desenrola na Europa do fim da Segunda Guerra até os dias de hoje. " - x

O que achei do livro

Uma leitura imposta, mas não comecei achando que seria ruim. Depois de enrolar muito, peguei o livro para realmente ler e demorei oito dias. Não achei o livro ruim, mas não gostei das partes em que aparecia o Braggadocio, todas as suposições e hipóteses eram grandes demais, repletas de nomes, me cansava e torcia para que as falas dele acabassem logo. Só no final do livro que fiquei realmente interessada e que fui perceber que essas partes seriam bem importantes - eu já nem lembrava mais que o primeiro capítulo havia sido cortado para voltar no tempo. Quando chegou a última página, fiquei com a sensação de que acabou de repente, talvez por acabar justo quando eu estava começando a ficar mais interessada. Sobre o jornalismo no livro: é claro que há várias críticas sobre como os jornais comandam o que as pessoas irão pensar, o que devem saber e o que seria bom não levar tanto destaque por interesses do jornal e essas coisas. Talvez a mensagem do livro seja um pouco do estilo de Braggadocio: desconfiar, pelo menos um pouco, de tudo que lemos e nos contam.


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