domingo, 6 de dezembro de 2020

O Conto da Aia

Terminei essa leitura há exatamente uma semana, no domingo passado, mas só hoje consegui vir aqui.

Esse não é o tipo de leitura que eu faria por escolha própria. Nem a sinopse, nem a capa, nem o gênero, nada disso me faria pensar em ler este livro. Mas por participar de um grupo que sugeriu a leitura, entrei na ideia de "por que não?", para dar chance a outros tipos de leitura. Eu não esperava muito da história, mas ainda sim me decepcionei no final. Talvez decepcionada seja muito forte, está mais para frustrada, porque além de todos os indicativos de que não era o tipo de leitura que eu gosto, a escolha de um final aberto completou como a cereja do bolo de itens que eu não quero nas minhas leituras.

É claro que o livro aborda temas super relevantes, reflexivos, etc, mas realmente distopia não é para mim. Eu quero leituras leves, que são clichês mesmo, histórias que deixem o coração quentinho. O mundo já é muito difícil e complicado, não preciso ficar me lembrando disso até nas leituras que são onde podemos "viajar" para qualquer lugar. Entre um romance que você já imagina o final e uma distopia com final aberto, não preciso nem de um segundo para saber a resposta.

O início de O Conto da Aia é tão detalhado e descritivo que foi muito cansativo seguir a leitura - e só segui por conta da discussão que o grupo faria.

A partir de mais ou menos a metade que fui ficando mais curiosa com a história, mas note que é "curiosa", não "curtindo a história". Eu só queria saber o que iria acontecer em seguida, tentando identificar algo mais objetivo, esperando por um momento mais rebelde, algo assim. Mas nada aconteceu e fiquei com a sensação de que tudo era muito paradão, o que até é a proposta do livro, mas como eu falei, esse não é o tipo de leitura que gosto.

Não foi totalmente ruim ter lido. É bom eu saber do que se trata, ter refletido sobre as situações que ele aborda, maaas distopia não tão cedo. Mesmo! 



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